A Hidrovias do Brasil (HBSA3) registrou lucro líquido de R$ 98 milhões no segundo trimestre deste ano. O montante reverte um prejuízo de R$ 7 milhões apurado no mesmo período de 2020.
Para a XP, a companhia reportou bons resultados no intervalo entre abril e junho passados. O destaque, segundo a corretora, foi o Ebitda ajustado de R$ 215 milhões – um avanço de 21% na base de comparação anual e 9% acima das projeções da XP.
No relatório do balanço, a Hidrovias do Brasil abordou as preocupações do mercado em relação a uma perspectiva de calado abaixo da média em suas operações no Sul (Corredor Sul).
Essa transparência foi alvo de elogios da XP, que pontuou a revisão para baixo que a Hidrovias realizou sobre suas projeções financeiras para este ano.
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O revés negativo ocorre, segundo a companhia, em razão da baixa visibilidade dos volumes transportados para o segundo trimestre devido às fracas perspectivas da safra de milho. Esse evento, segundo a XP, está limitado à safra deste ano e não deve impactar as projeções positivas de demanda no longo prazo que a corretora fez.
Um segundo ponto foi o cenário de estiagem anormalmente baixo no Corredor Sul.
"Dado o perfil não-estrutural da revisão de guidance deste ano (guidance 2025 reiterado pela administração da empresa), consideramos fundamentalmente excessiva a queda de 35% nas ações nos últimos trinta dias", diz.
Por fim, a XP reiterou sua recomendação de compra e visão positiva de longo prazo da Hidrovias do Brasil no preço-alvo de R$ 9,20 por ação.
