sexta, 19 de abril de 2024
direitos básicos de um AI

Os 10 direitos básicos do Assessor de Investimentos (AI) pessoa física

02 dezembro 2019 - 16h57Por Alfredo Sequeira Filho
Por conta da legislação imposta pela ICVM 497, para um profissional habilitado trabalhar em uma empresa de AIs ele precisa se tornar sócio dessa empresa. Quando a atividade de assessoria de investimentos foi criada pela Comissão de Valores Mobiliários, na década de 60, os AIs trabalhavam dentro das corretoras e suas empresas eram formadas por poucos profissionais. Porém, apesar de algumas atualizações, como a de 2011, que de forma inexplicável introduziu a exclusividade, pouca coisa mudou para dar segurança jurídica aos negócios e aos profissionais envolvidos. Nos últimos anos, o mercado de AIs mudou e cresceu bastante. Os Assessores de Investimentos não trabalham mais dentro das corretoras e atualmente existem grandes empresas de AI, algumas com mais de 100 sócios que, muitas vezes, por não terem conhecimento ou outras opções, têm seus direitos restringidos. Por esse motivo, o AIs Livres decidiu escrever este artigo com os 10 direitos básicos do AIs pessoa física:
  1. Receber dividendos proporcionais à sua participação acionária na empresa;
  2. Participar das decisões da empresa;
  3. Não ser obrigado a assinar procuração para o acionista majoritário da empresa;
  4. Sair da empresa, permanecer nela ou vender sua participação na sociedade para outro AI sempre que desejar;
  5. Ter acesso aos dados de faturamento, impostos e extratos bancários da empresa;
  6. Não ter metas, horários e subordinação;
  7. Conhecer acordos comerciais e parcerias da empresa;
  8. Não ser obrigado a assinar contrato de não competição;
  9. Receber pró-labore;
  10. Ter sua previdência social paga pela empresa.
Para mitigar os riscos de uma atividade que atualmente só pode ter sócios atuando na parte operacional e comercial, o AIs livres defende que a ICVM 497 mude, permitindo que a empresa de AIs possa contratar AIs por terceirização de PJs ou mesmo via CLT.