O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) publicou uma nota em uma rede social, e negou as acusações feitas pela Polícia Federal (PF) durante sua gestão na Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) ao longo do governo Jair Bolsonaro (PL).
A PF, em nova fase da Operação Última Milha, investiga a suposta criação de uma ABIN Paralela para monitorar autoridades e influenciar investigações favoráveis a aliados políticos.
Ramagem, ex-diretor da ABIN e atual parlamentar, não foi alvo desta operação.
Em sua nota, ele refuta o uso indevido do sistema israelense FirstMile pela Apex para vigilância ilegal, e critica a condução da investigação pela PF.
Ramagem afirma que não houve interferência nos processos ligados ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
A investigação da PF aponta que servidores da ABIN formaram uma organização criminosa para espionar diversas figuras públicas, como ministros do Supremo Tribunal Federal, parlamentares e jornalistas, além de manipular informações para atacar a credibilidade de autoridades como parte de uma estratégia para desacreditar o Judiciário e o sistema eleitoral brasileiro.