O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou, nesta terça-feira (18), os resultados de uma pesquisa eleitoral que o coloca à frente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um eventual segundo turno das eleições presidenciais de 2026.
Bolsonaro chamou Lula de “incompetente” e afirmou que o governo petista teme sua candidatura.
Bolsonaro lidera pesquisa e critica governo Lula
O levantamento do Instituto Paraná Pesquisas apontou que Bolsonaro venceria Lula caso concorressem diretamente no segundo turno.
Segundo os números, o ex-presidente aparece com 45,1% das intenções de voto, contra 40,2% do petista.
Além disso, Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, também superaria Lula em um possível embate. De acordo com a pesquisa, ela teria 42,9% das intenções de voto, enquanto o presidente registraria 40,5%.
Ao comentar os resultados, Bolsonaro fez críticas ao atual governo e afirmou que o Planalto trabalha para mantê-lo inelegível.
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Bolsonaro reage à denúncia da PGR e diz que não teme prisão
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desdenhou da possibilidade de ser preso ao comentar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusa de liderar uma trama golpista em 2022. Durante um evento do Partido Liberal (PL) na última quarta-feira (19), em Brasília, Bolsonaro afirmou: “O tempo todo: ‘Vamos prender Bolsonaro’. Caguei para prisão. […]
“A pesquisa já me dá 5% à frente do nove dedos (Lula), inclusive a dona Michelle na frente dele. É sinal de que ele está derretendo, é um incompetente,” declarou Bolsonaro após um almoço com lideranças da oposição no Congresso.
Inelegibilidade e articulação no Congresso
O ex-presidente está inelegível até 2030, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A corte considerou que Bolsonaro cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao reunir embaixadores, em julho de 2022, para atacar, sem provas, o sistema eleitoral brasileiro.
Mesmo sem poder concorrer, Bolsonaro tem se movimentado nos bastidores para manter sua influência política. Nos últimos dias, ele se reuniu com líderes do Centrão para discutir um projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
A medida beneficiaria apoiadores que participaram da invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes, em Brasília.
