
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticaram nos bastidores a postura do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), diante do pedido de apreensão do passaporte do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
De acordo com o site Metrópoles, integrantes da base bolsonarista esperavam que Motta fizesse uma declaração pública em defesa das prerrogativas parlamentares e contra a retenção do documento – o que não ocorreu.
O pedido foi apresentado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 27 de fevereiro, véspera do feriado de Carnaval. O ministro Alexandre de Moraes, da Suprema Corte, negou a solicitação na noite da terça-feira (18) e arquivou o caso.
A decisão ocorreu horas após Eduardo Bolsonaro anunciar que tiraria licença da Câmara dos Deputados e permaneceria nos Estados Unidos (EUA) por temer a apreensão de seu passaporte pelo Supremo Tribunal Federal (STF).