Em mais uma mudança na disputa pela prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) reassumiu a liderança com 27% das intenções de voto, de acordo com a nova pesquisa Datafolha. Ele está tecnicamente empatado com Guilherme Boulos (PSOL), que aparece com 25%. Já Pablo Marçal (PRTB) caiu para 19%.
No segundo pelotão, Tabata Amaral (PSB) oscilou de 9% para 8%, e José Luiz Datena (PSDB) caiu de 7% para 6%. Outros candidatos, como Marina Helena (Novo) e Bebeto Haddad (DC), permanecem com pontuações modestas, respectivamente 3% e 1%.
Além disso, 7% declararam voto nulo, uma queda de 1% em comparação a semana passada. Já os indecisos são 4%.
Propaganda eleitoral gratuita
A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos, tornando um empate entre Boulos e Marçal improvável. A queda de Marçal, que até então vinha crescendo, pode estar relacionada à ausência de seu partido na propaganda eleitoral gratuita.
Por outro lado, a recuperação de Nunes, que havia mostrado uma tendência negativa antes do início do horário eleitoral, é atribuída em parte à sua grande presença na propaganda gratuita, com 65% do tempo disponível – a maior fatia da história dos pleitos paulistanos.
Comparação com Datafolha anterior
Na pesquisa anterior, realizada nos dias 20 e 21 de agosto, Nunes tinha 19%, enquanto Boulos e Marçal estavam à frente com 23% e 21%, respectivamente.
Após o início da propaganda eleitoral, os números começaram a mudar, com Nunes subindo para 22% na semana passada e agora alcançando a liderança com 27%. A pesquisa atual, registrada sob o código SP-07978/2024, ouviu 1.204 eleitores entre os dias 10 e 11 de setembro.
Resultados da pesquisa espontânea da Datafolha
Na pesquisa espontânea, onde os eleitores indicam suas preferências sem ver uma lista de candidatos, Nunes subiu de 10% para 14%, enquanto Boulos lidera com 20%. Marçal, por outro lado, manteve-se com 14%.
Perfil dos eleitores
A análise dos perfis de eleitores também favorece Nunes, que lidera entre os mais pobres (27%), enquanto Boulos e Marçal têm 21% e 13%, respectivamente. Além disso, a aprovação de sua gestão subiu para 31%, em comparação com 26% na semana anterior.