Em entrevista, o senador Flávio Bolsonaro revelou sua expectativa de que Michelle Bolsonaro, sua madrasta, possa se candidatar ao Senado em 2026 pelo Distrito Federal. Embora Michelle não tenha manifestado publicamente o desejo de entrar na política, Flávio acredita que, se decidir concorrer, sua eleição seria praticamente garantida.
“Ela virou uma grande liderança”, sendo um “caminho natural”, destacou o senador em entrevista à coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles.
“A minha avaliação é que seria um caminho natural [a candidatura de Michelle]. Ela publicamente nunca falou se tem ou não vontade de entrar para a política. Isso sempre foi muito ventilado, mas sem dúvida alguma virou uma grande liderança”, disse.
Apoio a Damares Alves em 2022
O senador ainda afirmou que Michelle foi fundamental na eleição de Damares Alves em 2022 no Distrito Federal.
“Agora, se ela vai estar motivada a concorrer a um cargo ao Senado aqui no DF, a minha avaliação é que ela tem grande chance de se eleger. Ela foi fundamental, por exemplo, na eleição da Damares, que é senadora pelo Distrito Federal. A Michelle abraçou a Damares e fez a Damares ter uma excelente votação também pelo perfil dela, da Damares, que é um grande quadro nosso”, avaliou.
Idealismo na política
Segundo Flávio, Michelle Bolsonaro se move mais pelo idealismo do que pela ambição eleitoral. Ele ressaltou que sua madrasta está focada em ampliar a presença feminina na política, uma causa que, segundo ele, não pertence apenas à esquerda.
“Michelle gosta de fazer política, mas de uma forma idealista, principalmente para colocar as mulheres nesse espaço. A defesa das mulheres é uma pauta que também está presente na direita”, frisou o senador.
Força política de Michelle
Michelle Bolsonaro (PL) teve o capital político testado nas eleições municipais deste ano. A ex-primeira-dama viajou o Brasil para impulsionar candidaturas bolsonaristas e viu seis candidatos de capitais visitadas por ela garantirem vaga no segundo turno.
Candidatos apoiados pela família Bolsonaro já foram eleitos em cinco capitais, enquanto os apoiados pelo presidente Lula (PT) venceram somente em duas.