
A ministra da Secretaria das Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann (PT), manteve silêncio sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) de elevar a taxa básica de juros Selic em 1 ponto percentual, a 14,25% ao ano (a.a.) na última quarta-feira, 19 de março.
A posição de Gleisi Hoffmann contrasta com suas críticas frequentes ao Banco Central (BC) durante a gestão de Roberto Campos Neto. À época, a política presidia a direção nacional do Partido dos Trabalhadores (PT).
Outros líderes do PT, como os deputados federais Zeca Dirceu (PT-PR), Rogério Correia (PT-MG) e Maria do Rosário (PT-RS), também não se manifestaram.
Em decisão anterior, petistas atribuíram a alta dos juros à gestão de Campos Neto, mesmo após sua saída do Banco Central (BC).
Por outro lado, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) manteve as críticas e classificou a política monetária como um “ equívoco com impactos nefastos“.