Alternativa questionada

Governo Lula sugere aumento da CSLL para bancar desoneração, diz agência

A sugestão não foi bem recebida no Senado Federal, disseram fontes consultadas pelo Broadcast

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, durante reunião com parlamentares das bancadas aliadas na sede do governo de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, durante reunião com parlamentares das bancadas aliadas na sede do governo de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou aos senadores uma nova medida de compensação para a desoneração da folha de pagamentos de dezessete setores, que inclui o aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), apurou a agência Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O aumento de um ponto porcentual na alíquota serviria como um componente para compensar a desoneração não apenas em 2024, mas até 2027.

A sugestão não foi bem recebida no Senado Federal, disseram fontes consultadas pelo veículo.

A proposta não agradou Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal, que, pela manhã de terça-feira, 9 de julho, em entrevista coletiva, foi taxativo ao rejeitar um aumento de tributos para compensar a desoneração.

O projeto da desoneração foi posto na pauta da Casa nesta quarta-feira (10), mas a votação pode ser adiada.

Fontes indicam que o relator do projeto de lei (PL) da desoneração, o senador Jaques Wagner (PT-BA), estaria pessimista quanto à votação da proposta antes do recesso parlamentar.

Existe a tendência, por ora, de que o texto seja votado apenas em agosto.

As informações são da agência Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.