Paralisação preocupa

INSS: greve dos servidores cresce e governo Lula vai à justiça

O Poder Executivo argumenta que os servidores do INSS não podem paralisar a prestação de um serviço essencial à sociedade

- Marcello Casal Jr/Agência Brasil
- Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), entrou, na terça-feira, 23 de julho, com um pedido no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela suspensão da greve nacional de servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

As informações são do jornal O Globo.

O governo decidiu cortar o ponto dos grevistas e descontar do salário os dias de paralisação.

O Poder Executivo argumenta que os servidores do INSS não podem paralisar a prestação de um serviço essencial à sociedade.

O pedido ao STJ ocorre diante do risco de a greve afeta o programa de revisão de gastos com benefícios previdenciários, considerado fundamental para fechar o Orçamento de 2024 e de 2025.

Neste ano, o governo espera uma economia de R$ 9,0 bilhões com a revisão de gastos – a maior parte com a Previdência Social.

Já em 2025, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende cortar R$ 25,90 bilhões em gastos obrigatórios – também a maior parte em benefícios do INSS.

A Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social afirma que mais de 400 agências da Previdência Social situadas em vinte e três estados estão afetadas pela greve, iniciada no dia 10 de julho.

Os servidores cobram melhores condições de trabalho e a incorporação de gratificações ao vencimento básico dos servidores.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vez, apresentou proposta de reajuste de 18% – 9% para 2025 e 9% para 2026.

As informações são do jornal O Globo.