O ataque do Irã a Israel desta terça-feira (1) foi classificado pelo governo iraniano como uma resposta “legítima” aos atos de Israel.
A situação se intensificou na região após a morte de líderes de grupos apoiados pelo Irã, como Hassan Nasrallah, do Hezbollah, e Ismail Haniyeh, do Hamas.
Com mais de 250 mísseis lançados em direção a Tel Aviv e Jerusalém, a situação provocou uma escalada de tensões na região.
A missão iraniana nas Nações Unidas reafirmou essa postura em uma publicação, ressaltando que o ataque foi uma “resposta legal, racional e legítima” às ações israelenses, e advertiu que qualquer retaliação de Israel resultaria em uma resposta ainda mais esmagadora.
A ameaça envolveu também um alerta aos Estados aliados de Israel para que se distanciem do regime sionista.
“Se o regime sionista ousar responder ou cometer outros atos de malevolência, haverá uma resposta subsequente e esmagadora. Os Estados regionais e os apoiadores dos sionistas são aconselhados a se separar do regime”, disse a missão.
Diante desse cenário, os Estados Unidos, principais aliados de Israel, já alertaram sobre uma possível resposta severa caso o conflito continue a se intensificar.
Especialistas em relações internacionais indicam que essa escalada pode levar a um envolvimento mais amplo de atores regionais e internacionais, como a Arábia Saudita, Turquia, Jordânia, além de potências globais como a Rússia e a China.
O conflito começou em outubro de 2023, quando o Hamas atacou Israel. Desde então, Israel enviou sucessivas respostas, com operações militares em Gaza e no sul do Líbano.