Apesar de manter o favoritismo na disputa presidencial de 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viu possíveis adversários da direita crescerem nas intenções de voto, indicou a nova pesquisa Quaest, encomendada pela Genial Investimentos e divulgada nesta quinta-feira (4).
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e réu pela acusação de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, segue como o nome mais competitivo contra Lula.
Em um eventual segundo turno, o petista teria 44% dos votos contra 40% de Jair Bolsonaro – o que configuraria um empate técnico dentro da margem de erro de dois pontos percentuais.
Em um confronto com Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo (SP), Lula aparece com 43,0% contra 37,0% do ex-ministro bolsonarista, uma vantagem de seis pontos.
Em janeiro, a diferença era maior, e Freitas marcava 34% das intenções de voto.
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Outros nomes da direita reduziram a distância para Lula, como os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Romeu Zema (Novo-MG).
Caiado subiu de 26,0% para 30,0%, enquanto Lula oscilou de 45,0% para 44,0%. Já Zema passou de 28,0% para 31,0%, enquanto o petista caiu de 45,0% para 43,0%.
Rejeição a Lula cresce
Apesar da liderança, a taxa de rejeição de Lula cresceu. Atualmente, 55,0% dos entrevistados afirmam que não votariam no presidente, contra 49,0% em janeiro e 45,0% em dezembro.
A pesquisa também revelou que o eleitorado brasileiro segue polarizado: 33,0% se dizem bolsonaristas ou de direita, 31,0% se identificam como petistas ou de esquerda, e 33,0% afirmam não ter uma posição política definida.
