Política

Lula reafirma compromisso com programas sociais e rejeita cortes no Bolsa Família e BPC

Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirma que o corte de gastos em discussão no governo não afetará benefícios

Lula reafirma compromisso com programas sociais e rejeita cortes no Bolsa Família e BPC
Crédito: Agência Brasil

Em meio às discussões sobre cortes de gastos no governo federal, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, declarou nesta quinta-feira (7) que os programas sociais Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC) não serão afetados.

Segundo Dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém uma postura firme em relação à proteção dos direitos dos mais vulneráveis e “jamais aceitaria” cortes que impactassem esses benefícios.

“O Lula continua o mesmo, pela sua história de vida, com total compromisso com os mais pobres, e jamais aceitaria cortar um só benefício do Bolsa Família ou BPC ou qualquer benefício que preenche requisitos legais de uma pessoa ou família pobre”, afirmou Dias em nota.

Dias não é o único integrante do governo a se manifestar publicamente sobre a intenção de preservar os programas sociais.

Carlos Lupi, ministro da Previdência Social, reforçou no início da semana que o pacote de ajustes planejado pelo governo não implicará cortes na Previdência.

“O Ministério da Previdência não tem o que cortar. As despesas são obrigatórias, são despesas constitucionais”, declarou. “Jamais um governo de cunho social iria tirar direito de quem tem direito.”

Reuniões para corte de gastos

A necessidade de ajustar as contas públicas resultou em uma série de reuniões entre Lula e seus ministros ao longo desta semana.

A mais recente, que aconteceu na quinta-feira, teve a participação dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão e Inovação).

Inicialmente, o encontro estava previsto para durar cerca de uma hora e meia, das 9h30 às 11h, mas se estendeu pelo dia todo.

Outros ministros se juntaram à discussão ao longo do dia, como Camilo Santana (Educação), Luiz Marinho (Trabalho), Nísia Trindade (Saúde) e Paulo Pimenta (Comunicação Social).

Após uma pausa de três horas por volta das 13h30, a reunião foi retomada até as 18h. Para o retorno das discussões na sexta-feira, o ministro Fernando Haddad cancelou uma viagem a São Paulo e permanecerá em Brasília