
O prefeito de Belo Horizonte (MG), Fuad Noman (PSD), morreu nesta quarta-feira (26), aos 77 anos. O prefeito estava internado desde o dia 3 de janeiro, no Hospital Mater Dei, na capital mineira, com um quadro de insuficiência respiratória aguda. Noman era o prefeito mais velho nas capitais brasileiras.
O político deixa a viúva, Mônica Drummond, dois filhos e quatro netos. Na noite da última terça-feira (25), ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e precisou ser reanimado.
O prefeito evoluiu para um choque cardiogênico — quando não há bombeamento eficiente do sangue. Assim, foi necessário aplicar remédios vasoativos e inotrópicos, e Fuad respirava com a ajuda de aparelhos.
Além disso, Noman vinha lidando com problemas de saúde desde 2024. Durante a pré-campanha eleitoral, ele anunciou que tinha sido diagnosticado com linfoma não Hodgkin, um tipo de câncer. O político realizou sessões de quimioterapia e informou em outubro a remissão da doença.
Por recomendação médica, a posse de Noman foi realizada de forma virtual em 1º de janeiro. Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, a posse foi necessário porque o político deveria evitar multidões, considerando sua baixa imunidade — comum no tratamento de câncer.
O vice de Fuad Noman é o jornalista Álvaro Damião (União Brasil), de 54 anos.