Escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para chefiar a Secretaria de Comunicação Social (Secom), o publicitário Sidônio Palmeira fez críticas diretas à atual estratégia de comunicação do governo.

Em seu primeiro pronunciamento, nesta terça-feira (7), Sidônio destacou que a comunicação não pode ser “analógica” e precisa fazer as realizações “chegarem na ponta”.

Falhas na comunicação e necessidade de modernização

Sidônio afirmou que há falhas na forma como o governo tem se comunicado.“Estamos começando um segundo tempo”, afirmou em um primeiro comunicado.

“Esse governo fez muito e as coisas precisam chegar na ponta. Tem alguns problemas na comunicação, mas não é somente aqui na Secom. É no governo todo”, declarou.

O publicitário destacou a importância de uma abordagem menos “analógica” e com o intuito de responder as necessidades da população.

Ele mencionou a forma de como informar os cidadãos sobre campanhas de vacinação por meio de ferramentas digitais, como por exemplo das mudanças.

“Isso é uma forma de comunicação que muitas vezes não sai da Secom, sai de um aplicativo”, enfatizou Sidônio.

Substituição na Secom por Sidônio

A mudança na Secom foi confirmada após uma reunião entre Lula e o atual titular da pasta, Paulo Pimenta.

Paulo Pimenta reconheceu a decisão e destacou que Lula vê a segunda metade do mandato como uma fase de “colheita e resultados”.

“E o presidente quer ter na frente da Secom uma pessoa com perfil diferente que eu tenho. Um profissional de comunicação de talento e criatividade para exercer essa tarefa”, afirmou Pimenta.

Transição em andamento

Sidônio assumirá oficialmente a Secom na próxima semana, com posse prevista para terça-feira (13).

Enquanto isso, a equipe do publicitário já iniciou a transição, acompanhando os trabalhos da pasta desde o início desta semana.

No entanto, Paulo Pimenta deixará o cargo na quinta-feira (9), entrando em férias antes de retornar para definir seu futuro no governo. Por fim, entre as possibilidades estão a liderança do governo na Câmara ou o comando da Secretaria-Geral da Presidência.

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