Jogo recomeça

Desistência de Biden e as reais chances de Harris: como a corrida eleitoral nos EUA afeta os negócios?

A consultoria Eurasia Group avalia que o ex-presidente republicano Donald Trump mantém sua posição como favorito, mas a retirada de Joe Biden abre espaço para uma disputa mais acirrada

Biden promulga lei que eleva limite da dívida dos EUA e evita calote - Reuters
Biden promulga lei que eleva limite da dívida dos EUA e evita calote - Reuters

A semana de 22 de julho inicia bastante movimentada, agora que o cenário político nos Estados Unidos da América (EUA) sofreu uma reviravolta significativa com a desistência do democrata Joe Biden da disputa pela reeleição à Presidência.

Sua vice-presidente, Kamala Harris, emerge como favorita para representar o partido e foi endossada rapidamente por Joe Biden. A política enfrenta críticas sobre sua popularidade e desempenho como vice-presidente.

A consultoria Eurasia Group avalia que o ex-presidente republicano Donald Trump mantém sua posição como favorito, mas a retirada de Joe Biden abre espaço para uma disputa mais acirrada.

A Eurasia Group reduziu as chances de retorno do empresário de 75% para 65% após essa mudança no panorama político, e investidores já precificavam que sua vitória traria o retorno de políticas protecionistas na economia do gigante norte-americano.

Apesar de Harris ser a favorita entre os democratas, especula-se que a ex-primeira dama Michelle Obama poderia ser a candidata mais competitiva para unir o partido, embora seja considerada improvável sua entrada na corrida.

Em comunicado, o ex-presidente Barack Obama limitou-se a cumprimentar Joe Biden pela decisão e não endossou Harris ou outro nome para figurar na disputa.

O apoio a Kamala Harris já se reflete em figuras proeminentes do partido, como o casal Clinton, governadores e senadores importantes como Bernie Sanders e Elizabeth Warren.

Agora, os investidores ajustam suas expectativas diante do novo panorama eleitoral que se desenha com Kamala Harris na corrida presidencial.