Oriente Médio

Escala o conflito entre Israel e aliados do Irã no Líbano; veja últimas notícias

A Embaixada do Brasil, em Beirute, orientou os brasileiros que vivem no Líbano ou estão de passagem que considerem deixar o país por meios próprios, até o retorno da normalidade, informou a Rádio Nacional

Hamas - Getty Images
Hamas - Getty Images

O Ministério da Saúde do Líbano informou que duas pessoas foram mortas nesta segunda-feira (5) em um ataque israelense no sul do País, onde o Hezbollah tem trocado tiros quase diariamente com Israel desde o início da guerra de Gaza em outubro.

As informações são de AFP.

Pelo menos, 39,5 mil palestinos foram mortos e 91.398 feridos na guerra de Israel em Gaza.

Os ataques de 7 de outubro liderados pelo Hamas resultaram na morte de mais de 1.190 pessoas, a maioria civis, de acordo com números oficiais israelenses.

Cerca de 250 pessoas foram feitas reféns, com cerca de 120 que ainda permanecem em Gaza. Muitas foram declaradas mortas pelas autoridades israelenses.

A Embaixada do Brasil, em Beirute, orientou os brasileiros que vivem no Líbano ou estão de passagem que considerem deixar o país por meios próprios, até o retorno da normalidade, informou a Rádio Nacional.

Os EUA pediram aos cidadãos do Líbano que partissem com qualquer passagem disponível. O Reino Unido emitiu um aviso semelhante aos cidadãos britânicos, e disse-lhes que partissem imediatamente.

O Ministério das Relações Exteriores do Japão emitiu um alerta de viagem e pediu aos cidadãos japoneses no Líbano que evacuem o país devido às crescentes tensões no Oriente Médio.

A Turquia pediu que seus cidadãos no Líbano deixem o país caso não precisem ficar, devido à possibilidade de que a situação de segurança se deteriore rapidamente, disse seu Ministério das Relações Exteriores na noite de domingo (4).

As tensões aumentaram desde o assassinato de Ismail Haniyeh, líder político do grupo militante palestino Hamas, em Teerã, na quarta-feira, um dia após um ataque israelense em Beirute ter matado Fuad Shukr, um importante comandante militar do grupo armado libanês Hezbollah.

O Irã não busca aumentar as tensões regionais, mas acredita que precisa punir Israel para evitar mais instabilidade, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

As informações são de AFP e Rádio Nacional.