Oriente Médio

Explosão de pagers deixa membros do Hezbollah feridos; Israel não comenta

Um representante do Hezbollah, que solicitou anonimato, classificou a detonação dos pagers como a “maior falha de segurança” enfrentada pelo grupo em quase um ano de conflito com Israel

- JALAA MAREY / AFP
- JALAA MAREY / AFP

Na terça-feira (17), um grave incidente de segurança afetou o grupo armado libanês Hezbollah e resultou em ferimentos significativos entre seus membros, como combatentes e médicos.

De acordo com uma fonte de segurança que conversou com a Reuters, a explosão de pagers utilizados pelo grupo foi a causa dos ferimentos.

“Maior falha de segurança”, diz representante do Hezbollah

Um representante do Hezbollah, que solicitou anonimato, classificou a detonação dos pagers como a “maior falha de segurança” enfrentada pelo grupo em quase um ano de conflito com Israel.

Essa avaliação destaca a gravidade do ocorrido e a magnitude dos danos sofridos pelos membros do Hezbollah.

Consequências imediatas após o forte ataque ao Hezbollah

A Reuters confirmou a presença de ambulâncias em alta velocidade pelos subúrbios ao sul de Beirute, uma área que vivenciou um pânico generalizado.

Moradores da região relataram que as explosões continuaram a ocorrer até 30 minutos após o primeiro evento, o que amplificou o caos e a urgência da situação.

Grupos de pessoas se reuniram nas entradas de prédios para procurar conhecidos que poderiam ter sido feridos, conforme observado por um jornalista da Reuters.

Explosões no sul do Líbano

A fonte de segurança mencionou também que dispositivos semelhantes explodiram no sul do Líbano.

Este agravamento da situação tem gerado uma grande preocupação quanto à segurança e à eficácia das comunicações dentro do grupo.

Israel não comenta o episódio

Até o momento, as Forças Armadas israelenses não fizeram comentários sobre o incidente.

Desde outubro passado, Israel e Hezbollah têm trocado disparos, em paralelo à intensa guerra em Gaza.

A ausência de uma declaração oficial por parte de Israel deixa o contexto do ocorrido ainda mais nebuloso e incerto.

As informações são da agência Reuters.