A Procuradoria Geral da República (PGR) não deve pedir a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso do refúgio suspeito na embaixada da Hungria, apurou a colunista Míriam Leitão, do jornal O Globo, junto ao Ministério Público (MP).
Apesar da intenção evidente de fugir de qualquer ato da Justiça naquele momento, de acordo com a fonte, a tendência seria considerar melhor não pedir a prisão por esse caso. Um procurador classificou à jornalista o caso como mais para “patético”.
ii. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, Jair Bolsonaro fez um pedido a Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF): que o seu passaporte — apreendido na operação Tempus Veritatis, em 8 de fevereiro — fosse liberado.
Junto à petição, anexou um convite assinado por Benjamin Netanyahu para que ele visite Israel, entre os dias 14 e 18 de maio.
iii. E, ainda, sobre o ex-presidente, o político arrefeceu sua resistência em relação ao nome de Marcos Pereira (Republicanos) para a presidência da Câmara dos Deputados, informou a colunista Bela Megale, do jornal O Globo.
O PL, legenda de Jair Bolsonaro, planeja lançar o líder da sigla na Câmara dos Deputados, o deputado federal Altineu Côrtes (RJ), na disputa pelo comando da Casa. Contudo, o partido sabe que a chance de vitória seria pequena e deve apoiar um nome no segundo turno.
iv. De acordo com o colunista Igor Gadelha, do site Metrópoles, ministros palacianos acreditam que Jair Bolsonaro só deve ser, de fato, preso depois que for julgado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o que somente deve acontecer no segundo semestre de 2024.
Eles avaliaram que o episódio da hospedagem do ex-presidente na Embaixada da Hungria, em Brasília (DF), não deve ser suficiente para levar o STF a ordenar a prisão do ex-presidente.