O momento de piora na cena internacional, que fez com o que dólar disparasse nos últimos dias, pode levar o Banco Central (BC) a interromper o ciclo de queda da taxa básica de juros Selic antes do previsto, o que já preocupa a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As informações são do blog de Valdo Cruz, no g1. De acordo com o colunista, por enquanto, o governo federal acredita em um novo corte de 0,50 p.p. a ser promovido pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) na próxima reunião de maio, mas restam dúvidas sobre o que pode ser deliberado em junho.
Interlocutores do presidente da República dizem que o Brasil foi atingido por uma tempestade perfeita, informou Cruz.
O jornalista cita a força da moeda norte-americana, que atrai mais investimentos para os EUA, a flexibilidade das metas fiscais, as interferências que abalaram a confiança na governança de Petrobras (PETR3)(PETR4), a queda da popularidade do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva e medidas na área de energia, mas assessores presidenciais alegam bom momento em crescimento, taxa de desemprego baixa e inflação controlada.
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O contra-ataque de Arthur Lira
Após a escalada da crise com o ministro Alexandre Padilha (PT-SP), da pasta de Relações Institucionais, e a demissão de um primo da chefia do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Alagoas (AL), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) afirmou ontem a líderes partidários que vai abrir espaço à oposição para medidas com potencial de desgastar o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), informou o jornal O Globo.
O deputado disse que vai autorizar a instalação de cinco Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) simultâneas, movimentação que preocupa o Executivo, e dar andamento a iniciativas que impõem freios ao Judiciário.
As informações são do jornal O Globo.
