A Câmara dos Deputados reiterou a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de ser um dos mandates do assassinato de Marielle Franco.
O grupo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), queria derrotar o Supremo Tribunal Federal (STF) na votação realizada na última quarta-feira (10), mas, mesmo derrotado, avalia que o recado foi dado.
De acordo com aliados do político, se uma nova prisão de deputado federal for determinada daqui para a frente, a mesma somente vai ser mantida se for muito bem embasada, sem espaço para questionamentos, apurou o blog de Valdo Cruz, no g1.
Após a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão, a Casa pretende acelerar a pauta de reação ao Supremo Tribunal Federal (STF) em razão de recentes decisões da Corte contra parlamentares investigados, de acordo com o blog de Andreia Sadi, no g1.
Por exemplo, nos bastidores há a defesa de uma proposta de elevação da idade mínima — dos atuais 35 para 60 ou 65 anos — para que alguém possa ser nomeado ministro do STF. Neste cenário, estaria mantida a idade máxima para aposentadoria dos ministros em 75 anos.
A Casa ainda quer dar andamento à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita o foro privilegiado, e, assim, reduzir as chances de deputados serem julgados no STF.
2026 antecipado?
Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) temem que a queda na popularidade registrada nas pesquisas mais recentes incentive o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a entrar na corrida pelo Palácio do Planalto em 2026, destacou o jornal O Globo.