O mercado financeiro reagiu mal à decisão do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de abandonar a meta fiscal que previa um superávit primário de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, e já trabalha com a possibilidade de o ciclo de queda dos juros terminar antes do previsto, informou o blog de Valdo Cruz, no g1.
De acordo com o jornalista, a equipe econômica avalia que o clima no Congresso Nacional não está mais favorável a aumento de receitas e, por outro lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não quer sacrificar projetos de investimentos.
Momento ruim em geral?
A flexibilização da meta fiscal e as revisões nas projeções para a Selic, as decisões judiciais que impactaram o conselho de administração da Petrobras (PETR3)(PETR4) enquanto o presidente executivo da estatal estava exposto por ruídos políticos, a defasagem dos preços de combustíveis, e a alta do dólar, com a mudança na previsão de corte nos juros norte-americanos, assustam.
Contudo, houve um agravamento na crise geopolítica no Oriente Médio, com o recente conflito entre Irã e Israel.
Em seu blog no jornal O Globo, Míriam Leitão destaca ser o mais importante agora saber o que vai acontecer com o petróleo e traz uma entrevista com David Zylbersztajn, primeiro diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo.
Um nome de Jair Bolsonaro no governo Luiz Inácio Lula da Silva
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou Helder Melillo Lopes Cunha Silva para exercer o cargo de secretário-executivo do Ministério das Cidades. Em seu currículo, Cunha Silva exibe longa experiência no governo federal, destaca o blog de Lauro Jardim, no jornal O Globo.
Na gestão de Jair Bolsonaro (PL), Cunha Silva foi secretário-executivo e ministro interino no Ministério de Desenvolvimento Regional.