No alcance da lei

Petrobras (PETR4): ANP rejeita recurso para ressarcir poços abandonados

A estatal havia solicitado R$ 10,254 milhões em ressarcimento à ANP por danos ambientais relacionados a um poço em São Paulo (SP), que vazou água termal após uma intervenção em 1987

Edifício sede da Petrobras na Avenida Chile, centro da cidade.
Edifício sede da Petrobras na Avenida Chile, centro da cidade.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) negou, em reunião desta quinta-feira (22), o recurso da Petrobras (PETR3)(PETR4) contra uma decisão de junho que determinava a responsabilidade da estatal pelo abandono de poços explorados antes da criação da agência, em 1997.

A Petrobras argumenta que a ANP e a Agência Nacional de Mineração (ANM) deveriam arcar com os custos do abandono desses poços órfãos.

A estatal havia solicitado R$ 10,254 milhões em ressarcimento à ANP por danos ambientais relacionados a um poço em São Paulo (SP), que vazou água termal após uma intervenção em 1987.

A decisão da ANP, que inclui poços em Alagoas (AL), São Paulo (SP) e no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, foi confirmada pelo diretor Fernando Moura.

Moura reafirmou a responsabilidade da Petrobras pela recuperação ambiental, rejeitou o recurso e manteve a Resolução 357/2024.

As informações são da agência Reuters.