Trama golpista

Prazo para defesa de Bolsonaro se encerra nesta quinta-feira (6)

O pedido de ampliação de prazo feito pela defesa foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros aliados têm até esta quinta-feira (6) para apresentar sua defesa preliminar à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O pedido de ampliação de prazo feito pela defesa foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

Além de Jair Bolsonaro, estão na lista de denunciados os ex-ministros Anderson Torres, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, além de militares de alta patente, como o general Mário Fernandes e o almirante Almir Garnier Santos.

Denúncia da PGR

A denúncia apresentada pela PGR acusa o ex-presidente e outros 32 envolvidos de participação em uma trama para mantê-lo no poder após sua derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.

Os crimes imputados incluem organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado e deterioração de patrimônio tombado.

Defesa rebate acusações

A defesa de Bolsonaro argumenta que não conseguiu pleno acesso aos autos do processo e que o prazo de 15 dias seria insuficiente para apresentar uma resposta adequada. Os advogados pediram mais de oitenta dias para a elaboração da defesa, mesmo período que a PGR levou para apresentar a denúncia após o indiciamento pela Polícia Federal.

Primeiras defesas apresentadas

Até o momento, apenas dois dos acusados, Bernardo Romão Corrêa Neto e Ronald Ferreira de Araújo Junior, apresentaram suas respostas preliminares.

Corrêa Neto alegou que as mensagens em que sugere uma intervenção militar eram apenas “bravatas” e “desabafos”.

Já Araújo Junior pediu que o processo fosse remetido à primeira instância, e argumentou que não possui foro privilegiado.