Em meio às queimadas, que estão espalhando fumaça por todo o Brasil, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), afirmou nesta segunda-feira (9), que o mundo precisa se comprometer com medidas urgentes para combater o aquecimento global.
O ministro, que participa de reuniões do Grupo de Trabalho de Agricultura do G20 no Brasil, no Mato Grosso, afirmou que havia preocupações de que as queimadas previstas para esta época do ano tirassem o brilho do evento realizado na capital mato-grossense, segundo informações da agência Reuters.
“Infelizmente, as previsões se confirmaram, mas não só para o Mato Grosso, mas todo o Brasil queimando. Eu acho que Deus nos permite mostrar também para o mundo que precisamos de medidas urgentes”, afirmou Fávaro.
O ministro indicou que acordos do âmbito do G20 deveriam prever questões ligadas à sustentabilidade ambiental e produção agrícola.
Notícias Relacionadas
Inquérito finalizado
Bolsonaro e Braga Netto devem ser indicados pela PF por tentativa de golpe de Estado, diz colunista
Fontes próximas à investigação confirmaram à Míriam Leitão, do jornal O Globo, que “ninguém fica impune” diante dos elementos apurados até o momento
Eleições
OAB-SP define futuro da advocacia paulista em votação online
O pleito define os representantes da entidade pelos próximos três anos, em uma eleição marcada por debates acalorados, ataques pessoais e acusações de interferências políticas e ideológicas
“Acho que deste momento difícil das queimadas no Brasil vão ter que sair a sensibilidade e o compromisso mundial em reverter as mudanças climáticas. É possível, tenho certeza que é possível”, acrescentou.
Recorde de queimadas: fumaça do Brasil pode atingir Argentina e Uruguai
De acordo os meteorologistas, até o fim da semana a fuligem deve encobrir até mesmo as capitais da Argentina e do Uruguai. Estas informações são do portal G1.
A fumaça está vindo, principalmente, da região sul da Amazônia, que inclui os estados do Amazonas, Pará e Mato Grosso. Também há incêndios na parte boliviana da floresta. A Amazônia Legal registra o maior número de focos de fogo em 19 anos.
