Polêmica por má-fé

Segurança pessoal de Lula deve atuar desarmada? Deputado do PL dispara: “Eu quero mais que o Lula morra!”

A proposta foi apresentada em 2023 pelo presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP), e relatada por Gilvan da Federal (PL-ES).

Lula
Imagem: Reprodução

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (8), por 15 votos a 8, um projeto que proíbe o uso de armas de fogo pelos agentes de segurança pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seus ministros.

A proposta foi apresentada em 2023 pelo presidente do colegiado, deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP), e relatada por Gilvan da Federal (PL-ES).

O texto estabelece que:

[…] fica vedado o uso de armas de fogo pelos agentes integrantes da segurança pessoal do Presidente da República e de seus Ministros de Estado, ainda que em atividades que envolvam a segurança imediata de tais dignatários”.

Segundo Bilynskyj, a medida está alinhada com a política de desarmamento defendida pelo governo.

Durante a sessão, o relator Gilvan da Federal causou polêmica ao declarar:

Eu quero mais que o Lula morra, quero que ele vá para o quinto dos infernos, direito meu. Não vou dizer que eu vou matar o cara, mas eu quero que ele morra, que vá para o quinto dos infernos”.

A fala gerou forte repercussão e protestos de parlamentares.

O deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) classificou o projeto como “tragicômico” e afirmou que a proposta fere a Constituição Federal.

O texto ainda precisa passar por outras duas comissões e pode seguir direto para o Senado, caso não haja recurso para votação em plenário.