Lula ainda precisa aprovar

Simone Tebet anuncia medidas estruturantes para corte de gastos no orçamento de 2026

Durante entrevista em São Paulo, Simone Tebet discute o desenvolvimento de medidas estruturantes para o Orçamento de 2026 e a meta fiscal de superávit

Simone Tebet anuncia medidas estruturantes para corte de gastos no orçamento de 2026

A ministra do Planejamento e Orçamento (MPO), Simone Tebet, revelou nesta sexta-feira (16), durante entrevista em São Paulo, que sua equipe está desenvolvendo um conjunto de medidas “estruturantes” para o corte de gastos públicos, a serem implementadas no Orçamento de 2026. 

De acordo com publicação do CNN Brasil, a ministra informou que essas ações serão fundamentais para alcançar as metas fiscais estabelecidas pelo governo, incluindo a busca por um superávit primário de 0,25% em 2026. 

Embora não tenha adiantado detalhes sobre as medidas específicas, Tebet indicou que o pacote deverá ser apresentado ainda este ano ou no início de 2025. A ministra preferiu não divulgar as propostas neste momento, pois elas ainda não foram discutidas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  

“Por que não levamos mais (medidas ao presidente)? Porque não levamos os problemas de 2026, mas 2026 é uma nova realidade. Então, a gente elabora o Orçamento de 2025, mas já temos equipes trabalhando em medidas estruturantes para o Brasil,” afirmou Simone. 

Em relação ao Orçamento de 2025, a ministra destacou que o corte de benefícios irregulares e fraudulentos, já anunciado pelo governo, deve ser suficiente para fechar as contas do próximo ano. O objetivo é economizar entre R$ 25 bilhões e R$ 26 bilhões, garantindo assim a meta de déficit zero em 2025.  

Ao ser questionada sobre a possibilidade de incluir medidas como a desindexação de benefícios ao salário-mínimo ou a revisão dos pisos constitucionais de saúde e educação, a ministra afirmou: “Nada está fora da mesa, a não ser aquilo que a gente sabe que tem dificuldade política no Congresso Nacional, não é desejo do presidente ou mesmo a gente não concorda.”