Política

STF sofre ameaças e reforça segurança antes de julgamento de Bolsonaro

Medidas de segurança incluem reforço policial e prevenção a ataques cibernéticos

STF

A proximidade do julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados por suposta tentativa de golpe de Estado tem resultado em um aumento significativo de ameaças direcionadas ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Diante desse cenário, a segurança do tribunal está sendo reforçada, com medidas preventivas para garantir a integridade dos magistrados e do prédio da instituição.

Ameaças e monitoramento

De acordo com informações divulgadas pela CNN, a maioria das ameaças vem sendo registradas por meio da central telefônica do STF, embora também haja casos de intimidações e ofensas enviadas por e-mail.

A Ouvidoria do tribunal informou que está monitorando essas ocorrências de forma rigorosa, e fontes internas afirmam que o crescimento no número de registros “não é coincidência”, estando diretamente relacionado à definição da data do julgamento.

O processo será analisado nos dias 25 e 26 de março pela Primeira Turma do STF, sob a presidência do ministro Cristiano Zanin.

A denúncia apresentada envolve Bolsonaro e seus aliados, que são acusados de planejar um golpe de Estado para permanecer no poder após as eleições de 2022.

Medidas de segurança reforçadas para o julgamento

Diante da escalada nas ameaças, o STF implementou um protocolo de segurança mais rígido, que inclui o reforço da Polícia Militar no entorno do prédio do tribunal, a restrição de acesso ao plenário e um plano específico para prevenir possíveis ataques cibernéticos.

A direção do Supremo e o gabinete do ministro Cristiano Zanin estão ajustando os últimos detalhes das novas medidas de segurança, que devem ser finalizadas até sexta-feira (21).

O objetivo é evitar qualquer tipo de incidente durante os dias do julgamento, garantindo que os trabalhos da Corte transcorram de forma segura e sem interferências externas.