A equipe de equity research do Santander revisou a análise ESG sobre a B3 (B3SA3) após o lançamento do seu relatório de sustentabilidade de 2022.
A instituição elevou a pontuação da empresa para 8,4 (de 8,1 antes), mantendo a classificação "best in class".
Segundo os analistas da instituição, a B3 aprimorou suas divulgações de dados sociais, especialmente em termos de práticas trabalhistas, destacando funcionários, satisfação e diversidade racial.
No relatório assinado por Maria Paula Cantusio, Henrique Navarro e Arnon Shirazi, eles reiteram que ainda há espaço para melhorias em termos de divulgação de diferença salarial por gênero.
Segundo a análise, a B3 desempenha um papel importante na promoção de melhorias nas práticas ESG no mercado local.
Em termos de governo societário, o destaque ficou para a adoção de uma cláusula malus nas práticas de remuneração (essas cláusulas permitem a redução parcial ou total da remuneração não investida no caso que um funcionário não cumpre o código de conduta da empresa).
Outro ponto positivo citado pelos analistas é que a B3 vincula as metas ESG (descarbonização, satisfação e diversidade, entre outros) à remuneração variável dos empregados.
A agenda pública de compromissos ESG da B3 ainda tem espaço para evoluir, de acordo com o Santander.