
O Banco do Brasil (BBAS3) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 8,785 bilhões no segundo trimestre deste ano, um avanço de 11,70% sobre o apurado em igual período de 2022.
A instituição financeira apresentou o maior ROE entre os incumbentes, com um patamar de 21,30%.
De acordo com a XP Investimentos, a estatal reportou resultados consistentes por mais um trimestre em praticamente todas as linhas, inclusive a qualidade de crédito, com um NPL (non-performing loan) acima de noventa dias confortável e praticamente estável.
Na avaliação dos analistas, o banco segue no caminho certo para entregar um resultado final próximo ao topo da faixa de seu guidance (lucros de R$ 33 bilhões a R$ 37 bilhões, no acumulado do ano).
O número daria um P/E implícito de aproximadamente 4,10x para o ano. A XP Investimentos considera o P/E muito descontado, após as ações subirem 41,0% no acumulado deste ano.
As principais mudanças do guidance são as seguintes:
- – crescimento da carteira de crédito total entre 9,0% – 13,0% (anteriormente 8,0% – 12,0%);
- – crescimento da margem financeira entre 22,0% – 26,0% (antes 17,0% – 21,0%);
- – custo do crédito entre R$ 23,0 bilhões – R$ 27,0 bilhões (anteriormente R$ 19,0 bilhões – 23,0 bilhões);
- – crescimento da receita de tarifas entre 4,0% – 8,0% (anteriormente 7,0% – 11,0%);
Recomendações
A XP Investimentos mantém sua recomendação de compra para as ações BBAS3, com preço-alvo de R$ 61,00 – o que implica em um potencial de valorização de 30,37% sobre a cotação atual.