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Braskem (BRKM5), Suzano (SUZB3) e Yduqs (YDUQ3): o que fazer com as maiores baixas do Ibovespa?

Ações das empresas registravam quedas entre 1% e 3%

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Por volta de 11:10 desta sexta-feira, 9 de junho, as ações de Yduqs (YDUQ3), Suzano (SUZB3) e Braskem (BRKM5) caíam 2,69%, 1,29% e 1,18% respectivamente e destacavam-se como as maiores quedas do Ibovespa no momento.

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Braskem (BRKM5)

Em relatório publicado em meados de maio, o UBS BB rebaixou sua recomendação de compra para neutra para as ações da Braskem (BRKM5), com o preço-alvo de R$ 26,00.

Em esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre a notícia Apollo e estatal de Abu Dhabi reafirmam oferta pela Braskem”, do jornal O Estado de S.Paulo, da seção Negócios, a petroquímica reforçou que não conduz eventuais negociações de seus acionistas Novonor (ex-Odebrecht) e Petrobras (PETR3)(PETR4) sobre a venda das suas participações acionárias.

A Novonor informa que, desde as últimas manifestações e até o presente momento, não recebeu qualquer proposta de potenciais interessados que implique em evolução material ou vinculante nas discussões que mantém junto aos cinco bancos detentores da alienação fiduciária de sua participação indireta na Braskem (BRKM5) e alegou que não esteve reunida com representantes de Apollo e ADNOC no Brasil na semana passada.

A Petrobras, em relação às notícias divulgadas na mídia, confirma que se reuniu com executivos do fundo Apollo e da Adnoc, ocasião em que foi discutida a posição da estatal no setor petroquímico brasileiro, que está, no momento, em processo de análise no âmbito da elaboração do seu Plano Estratégico 2024-2028.

A companhia reafirma que não conduz nenhuma estruturação de operação de venda no mercado privado e que não houve qualquer decisão da diretoria executiva ou do conselho de administração em relação ao processo de desinvestimento ou de aumento de participação na Braskem.

Nesse sentido, a companhia esclarece que decisões sobre investimentos e desinvestimentos são pautadas em análises criteriosas e estudos técnicos, em observância às práticas de governança e os procedimentos internos aplicáveis.

Fatos julgados relevantes sobre o tema serão tempestivamente divulgados ao mercado, de acordo com a petroleira.

Suzano (SUZB3)

O BTG Pactual esteve com o CFO da Suzano (SUZB3), Marcelo Bacci, e a equipe de relações com investidores (RI).

Durante a conversa, houve debate sobre qual poderia ser o papel da Suzano como líder de mercado em tempos como este e se a empresa deve ou não cortar sua produção de alto custo.

O banco destaca que, felizmente, nessa mesma semana a empresa anunciou a redução de 4% de sua capacidade total (400-500ktpa), e argumentou que isso seria um movimento de acréscimo de VPL e pensa em preservar sua base florestal.

Agora, o BTG espera que os preços da celulose continuem (ligeiramente) em recuperação e potencialmente atinjam US$ 530-550 por tonelada nos próximos meses, impulsionados pela reposição das fábricas de papel, compras e cortes de capacidade.

Além disso, o custo caixa da Suzano provavelmente atingiu um pico e espera-se que começam a cair no segundo semestre de 2023.

A Suzano também espera continuar a explorar novos caminhos de crescimento, e acredita que o negócio de celulose pode ser diluído daqui para frente (o crescimento de novas iniciativas e mais capacidade downstream podem estar a caminho).

Neste sentido, o BTG reitera sua recomendação de compra nos papéis da Suzano (SUZB3), com preço-alvo de R$ 71,00 em doze meses.

Yduqs (YDUQ3)

Na avaliação do Itaú BBA, a Yduqs (YDUQ3) apresentou resultados melhores que o esperado no primeiro trimestre. Em razão disso, analistas elevaram o preço-alvo das ações a R$ 18,00, de R$ 11,00 anteriormente, com classificação market perform (equivalente a neutra).

Analistas reiteraram cautela, mesmo com o início do ano positivo, uma vez que o ambiente macroeconômico incerto pode limitar o desempenho dessas empresas no segmento presencial no curto prazo.