Na véspera (6), as ações de Carrefour (CRFB3) saltaram 10,91% e o rali foi estendido para a manhã desta quarta-feira (7). Os papéis saltavam 6,38%, a R$ 11,68, por volta de 11:20.
Em meados de maio, num relatório, o Citi promoveu a elevação de recomendação neutra a compra sobre as ações da varejista, com um novo preço-alvo de R$ 15,00 e novas projeções para a empresa após seu balanço do primeiro trimestre.
Analistas citaram problemas com a integração do BIG (despesas gerais e administrativas e provisões mais altas), a desinflação de alimentos, a competição no setor de atacarejo e o cenário de crédito prejudicado.
Para o Citi, enquanto a incorporação de BIG não for finalizada, existem riscos de execução, além do fato de que a remodelação da gestão da varejista não comove tanto a atenção dos analistas. A alta alavancagem preocupa o banco, em outra frente.
Contudo, analistas citaram uma movimentação de receitas com a alienação de ativos imobiliários. O grupo brasileiro da varejista francesa iniciou negociações para vender cinco centros de distribuição (CDs) e cinco lojas por cerca de R$ 1,3 bilhão, em transação sale lease black.
“A empresa ainda precisa liberar todo o potencial de seus ativos imobiliários por meio do braço de desenvolvimento em potencial; com expectativa de que o negócio gere R$ 1,5 bilhão em receita operacional líquida – ou R$ 7,00 por ação, a 10% cap rate”, declarou o Citi, à época.