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Copel (CPLE6): Safra recomenda compra na ação e projeta upside de 47% em 2023

O conselho de administração da empresa aprovou a proposta de alteração para o estatuto social

Sede da Copel, em Curitiba. - Aniele Nascimento -Arquivo, Tribuna do Paraná
Sede da Copel, em Curitiba. - Aniele Nascimento -Arquivo, Tribuna do Paraná

O conselho de administração da Copel (CPLE6) aprovou a proposta de alteração para o estatuto social da empresa, previsto para votação em 10 de julho na Assembleia Geral Extraordinária.

Esta proposta é uma etapa necessária para preparar a empresa para o processo de privatização. A proposta prevê aumento de capital com até 4 bilhões de novas ações (aumento de 59,4% na atual base acionária).

Além disso, também consta a migração para o Novo Mercado, com conversão de todas as ações PNA e PNB em ações ordinárias, na relação de troca de uma ação preferencial por uma ação ordinária.

Na visão do Safra, esse é mais um passo em direção à privatização. "A nosso ver, a proposta de alteração estatutária era esperada e é um passo necessário para a futura privatização, pois deve reduzir os riscos para a estrutura acionária no futuro", diz o banco.

O Safra destaca que as perspectivas do mercado de capitais, no cenário macro, discussões regulatórias e preço mínimo para a continuação potencial são riscos para o processo.

A instituição mantém sua recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 11,30, um upside projetado de 47% até o final de 2023.