Nesta quarta-feira (27), as ações da CVC Brasil (CVCB3) recuavam 7,10%, a R$ 3,01, por volta de 11:20. Na última terça-feira, a companhia divulgou seus números do quarto trimestre de 2023.
A empresa de turismo registrou um lucro líquido caixa de R$ 18,8 milhões de outubro a dezembro do ano passado, uma reversão ao prejuízo líquido de R$ 197,6 milhões observado em igual período do ano anterior.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), em critério ajustado, somou R$ 86,4 milhões entre os meses de outubro e dezembro passados, em comparação com R$ 4,2 milhões no mesmo intervalo de 2022.
Já a receita líquida somou R$ 352,2 milhões no intervalo, um aumento de 9,6% frente ao mesmo período do ano anterior.
O BTG Pactual afirmou que, após um período de sinais de enfraquecimento, com receitas sob pressão, o segundo semestre de 2023 apresentou melhora na lucratividade, apesar das reservas ainda fracas.
O banco afirmou que o progresso do capital de giro e do fluxo de caixa são pontos-chave a serem monitorados nos próximos trimestres. "Depois de atingir o fundo do poço em 2020 e 2021, a CVC deverá ser um dos principais beneficiários da recuperação da demanda de viagens, ao mesmo tempo que explora as suas fortes relações de longo prazo com a fragmentada indústria hoteleira e as companhias aéreas", afirmam os analistas Gabriel Disselli, Luis Mollo, Luiz Guanais e Pedro Lima.
A equipe afirmou que tem bons olhos para a recuperação em curso, a escala e o poder de negociação da CVC com os fornecedores, o que deverá ajudar a desbloquear o seu potencial de crescimento.
"Nossa recomendação Neutra baseia-se nos grandes desafios que a companhia tem pela frente, como o alinhamento entre a sua base de franqueados e o crescimento/concorrência online, tornando-a uma tese mais arriscada do que outros players do setor", completam.
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