O BTG Pactual avaliou o desempenho financeiro da Cyrela (CYRE3) no quarto trimestre de 2023 como sólido, embora em linha com as projeções do banco.
Na análise do BTG é destacado que os resultados foram impulsionados por um robusto crescimento na receita bruta e margens sólidas, embora tenham sido parcialmente mitigados por uma perda de R$ 75 milhões relacionada a projetos em Minas Gerais, especificamente com a Precon.
A receita líquida alcançou R$ 1,71 bilhão, crescendo 25% em relação ao ano anterior, porém ligeiramente abaixo das expectativas do BTG Pactual.
O Lucro por Ação (EPS) da empresa atingiu R$ 0,66, representando um crescimento de 20% em relação ao ano anterior, em consonância com as estimativas do banco. O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) foi de 13%, destacando a saúde financeira da empresa.
Apesar de uma queima de caixa de R$ 30 milhões no quarto trimestre, motivada pelo forte crescimento operacional da Cyrela, incluindo aquisições de terrenos e desembolsos de construção, a empresa manteve uma alavancagem baixa, com uma relação dívida líquida/patrimônio de 5%.
Segundo o banco, mesmo que o fluxo de caixa possa ser desafiador em 2024 devido ao contínuo crescimento da construtora, é esperada uma geração maciça de fluxo de caixa em 2025, impulsionada pelas entregas de projetos robustos.
Diante disso, o BTG mentém a empresa como sua principal escolha (top pick) entre as construtoras de médio e alto padrão, com um preço-alvo de R$ 32,00 por ação em 2024.