O Santander projeta que a Intelbras (INTB3) vai reportar um primeiro trimestre difícil. Os analistas Cesar Davanco e Felipe Cheng veem que, entre janeiro e março deste ano, a empresa atravessou uma dinâmica desafiadora em energia solar.
Eles avaliam que este movimento pesa como um vento contrário significativo de curto prazo, que deve ofuscar o desempenho sólido de outros segmentos da companhia.
Davanco e Cheng aguardam que a empresa reporte uma receita líquida consolidada de R$ 1,046 bilhão, um crescimento de 21% ano a ano (vs. +34% no quarto trimestre).
Do lado da lucratividade, esperam que a Intelbras reporte um EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 133 milhões, que implicariam em uma margem de 12,7%.
Em relação ao lucro líquido, o Santander estima que Intelbras reporte R$ 114 milhões, que implicaria em uma margem de 10,9%
As estimativas de receita líquida, EBITDA e lucro líquido são de 8%, 5% e 12% abaixo do consenso da Bloomberg, respectivamente. No entanto, reiteraram recomendação outperform para os papéis, com preço-alvo de R$ 34,00.
Do início do ano até agora, os papéis ordinários de Intelbras já se desvalorizaram em 23,00%.