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Méliuz (CASH3): entre altos e baixos, para onde vão as ações em junho?

Vamos entender os principais eventos que influenciam a oscilação do ativo

- Divulgação
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No primeiro dia de junho, as ações de Méliuz (CASH3) subiram 1,12%, ao preço de R$ 9,00. Na sessão seguinte, mais um avanço: alta de 2,67%, com os papéis cotados a R$ 9,24. Contudo, na segunda-feira (5), houve uma desvalorização de 1,73%, com o fechamento em R$ 9,08.

Somente na manhã desta terça-feira (6), os papéis tinham saltado 4,07%, a R$ 9,47, mas arrefeceram o movimento positivo a R$ 9,33, em uma disparada de 2,75% em relação a cotação anterior.

Entre altos e baixos no desempenho das ações, para onde vão os papéis de Méliuz (CASH3) neste mês? Vamos entender os principais eventos que influenciam a oscilação do ativo.

Acessopar e Bankly

No dia 1º de junho, o acordo de investimento definitivo para a venda ao BV da totalidade das ações de titularidade da companhia de emissão da Bankly e de até 100% das ações de emissão da Acessopar.

A venda das ações de emissão do Bankly e de até 100% das ações de emissão da Acessopar, subsidiária integral da companhia que detém 52,2% do capital social do Bankly, vai ser realizada com base em um enterprise value de R$ 210 milhões.

O valor vai ser pago em parcela única, em dinheiro, sujeito a determinados ajustes e correção pela variação positiva acumulada do CDI entre 30 de março de 2023, e a data do efetivo pagamento do preço pelo banco BV à companhia.

A transação pode ser realizada diretamente ou por intermédio de subsidiária do banco BV e a efetivação da venda e a transferência do Bankly e Acessopar estão sujeitas à implementação de condições precedentes estipuladas entre as partes, como a aprovação da operação por eventuais autoridades brasileiras, tal como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e Banco Central do Brasil (BACEN).

Lazard e Pinheiro Neto Advogados assessoraram a companhia e Lefosse Advogados assessorou o banco BV.

Para o BTG Pactual, a venda deve trazer grandes dividendos e aliviar o fluxo de caixa no curto prazo. Em conversas anteriores, a administração havia dito que utilizaria o valor do caixa para pagar dividendos.

Dado o tamanho da CASH3 no mercado, em cerca de R$ 723,0 milhões, o dividend yield poderia chegar a 30%, de acordo com cálculos do BTG Pactual. 

O banco também pontua que a venda do Bankly também deve ajudar a Méliuz em sua tarefa de alcançar o breakeven de EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) neste ano.

A empresa possui uma posição de caixa líquido de R$ 437 milhões ex-Bankly, o equivalente a 60% de seu valor de mercado.

Nesse sentido, o BTG Pactual segue com recomendação de compra nos papéis CASH3, com preço-alvo de R$ 18,00.

Grupamento e desdobramento

Encerrou-se na quarta-feira, 31 de maio, o prazo para que os acionistas da Méliuz (CASH3), a seu livre e exclusivo critério, pudessem ajustar sua posição acionária em lotes múltiplos de 100 (cem) ações, mediante negociação na B3 S.A. Brasil, Bolsa, Balcão, de modo a assegurar a titularidade de um número inteiro de ações em decorrência da operação.

Na data desta quinta-feira, 1 de junho, ocorre a efetivação da operação na B3.

Desta forma, as posições acionárias serão simultaneamente grupadas e desdobradas, nas proporções de 100:1 e 1:10, respectivamente, e serão negociadas na B3 a partir das posições resultantes da operação.

Os acionistas que detenham ações em números não múltiplos de 100 (cem) terão suas posições grupadas sendo as frações separadas e aglutinadas para posterior leilão, de modo que a posição após a operação vai ser representada pelo múltiplo de 100 (cem) imediatamente anterior à posição previamente detida.

Eventuais frações de ações remanescentes da operação serão separadas e aglutinadas em números inteiros e vendidas em leilão, em data a ser divulgada oportunamente (observado que serão realizados tantos leilões quanto forem necessários).

Após a liquidação financeira do leilão, o produto líquido vai creditado aos titulares das frações grupadas na proporção das respectivas frações, em data a ser comunicada posteriormente, da seguinte forma:

  • – (a) acionistas com ações depositadas no banco escriturador das ações da companhia (Itaú Corretora de Valores S.A.) e com dados cadastrais atualizados: valores serão depositados na conta corrente indicada no cadastro do respectivo acionista;
  • – (b) acionistas com ações depositadas na Central Depositária da B3: valores serão creditados diretamente à Central Depositária, que vai se encarregar de repassá-los ao respectivo acionista por meio de seu agente de custódia; e
  • (c) demais acionistas: valores ficarão à disposição na companhia para recebimento pelo respectivo acionista mediante atualização cadastral para crédito destes valores.