A Mills (MILS3) reportou um balanço financeiro do quarto trimestre de 2023 (4T23) em linha com as projeções do BTG Pactual. Segundo o banco, o período demonstrou um crescimento consistente da receita e margens sólidas.
Na receita líquida do intervalo, a companhia alcançou R$ 367 milhões, aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior e uma elevação de 6% em comparação ao trimestre anterior, mantendo-se em linha com as expectativas.
Enquanto isso, o EBITDA (lucro antes juros) atingiu R$ 189 milhões, um impressionante crescimento de 40% em relação ao ano anterior e em linha com as estimativas do banco.
"Esses resultados foram impactados por despesas não recorrentes de R$ 2,2 milhões, principalmente relacionadas ao projeto Fênix, que visa aumentar a disponibilidade da frota, desmobilização de lojas e despesas com fusões e aquisições. Excluindo esses efeitos não recorrentes, o EBITDA ajustado foi de R$ 191 milhões, indicando uma margem sólida de 52%, um aumento de 750 pontos-base em relação ao ano anterior", destaca o BTG.
O lucro líquido no quarto trimestre foi de R$ 81 milhões, comparado a R$ 47 milhões no mesmo período do ano anterior, mantendo-se em linha com as projeções.
O BTG ainda destacou o lucro líquido caixa, que totalizou R$ 105 milhões, considerando os efeitos do PIS/COFINS sobre matérias-primas e compensação de outros impostos e impostos diferidos.
A frota de aluguel da Mills encerrou o trimestre com 11,4 mil máquinas, uma diminuição de 100 unidades em relação ao trimestre anterior, refletindo o foco da empresa em ajustar o mix de sua frota para atender melhor à demanda.
Apesar disso, a receita de aluguel cresceu 11% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 312 milhões, indicando maior produtividade da frota.
Junto ao balanço, a Mills anunciou um novo programa de recompra de ações, com confiança em seus fundamentos de longo prazo e valuation atual.
Diante disso, os analistas do BTG Pactual reiteram sua recomendação de compra para a MILS3, destacando um alto potencial de crescimento do EBITDA e do Lucro por Ação (LPA) neste ano, além de retornos sólidos e um valuation atraente na indústria brasileira de aluguel de equipamentos pesados.
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