A Movida (MOVI3) divulgou resultados neutros no primeiro trimestre de 2023, segundo os analistas do Banco Safra.
O Safra destaca que, de forma geral, a melhoria na taxa de utilização compensou a redução de 11 mil veículos na frota operacional, contribuindo para o crescimento de 42% em sua receita líquida na base de comparação anual.
Por outro lado, mesmo com as iniciativas de gestão de passivos da empresa, as despesas financeiras continuaram prejudicando os resultados da Movida.
A empresa registrou um lucro líquido de R$ 21 milhões no primeiro trimestre deste ano, um declínio de 91,90% em relação ao que foi computado no mesmo período do ano anterior.
Como esperado pelo Safra, as despesas da Movida aumentaram 65% na comparação anual, para R$ 475 milhões, resultado atribuível ao aumento de R$ 2,8 bilhões em sua dívida líquida e a taxas de juros mais altas.
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No trimestre, as despesas caíram 5,3%, resultado de sua reestruturação de dívida em curso. Ainda assim, a alavancagem da empresa medida pela relação dívida líquida/EBITDA aumentou para 2,9x (de 2,8x no 4T22).
O aumento foi impulsionado pelas estratégias de elevar o capital de giro, a empresa faturou R$ 1,2 bilhão em pagamentos para fornecedores, referente a compra de veículos a partir de 2022.
Os analistas do Safra permanecem com recomendação outperform para as ações, com preço-alvo de R$ 29,50 em 2023, o que representa uma alta potencial de 276%, considerando o último preço de fechamento (R$ 7,85).
Nesta quarta-feira (26), as ações da Movida saltavam 8,66%, a R$ 8,53, por volta de 11:53.
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