A Movida (MOVI3) registrou um lucro líquido de R$ 21 milhões no primeiro trimestre deste ano, um declínio de 91,90% em relação ao que foi computado no mesmo período do ano anterior.
A companhia atribui a queda ao aumento das despesas financeiras em decorrência da elevação das taxas de juros e do nível da dívida bruta.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado, entre janeiro e março passados, foi de R$ 875,3 milhões, crescimento de 1,4% em relação ao primeiro trimestre de 2022.
A receita líquida se expandiu em 42% em doze meses, a R$ 2,7 bilhões.
O avanço ocorreu razão:
- – do aumento da frota em RAC e em GTF;
- – do maior volume de carros vendidos; e
- – da evolução do ticket médio em todas as linhas de negócios.
Embora a alta depreciação e os resultados financeiros líquidos continuem a prejudicar os resultados, analistas da XP Investimentos deram boas-vindas aos esforços de recuperação anunciados recentemente pela empresa e reiteraram a classificação de compra, com preço-alvo de R$ 25,00.