Ao ter tomado conhecimento da notícia veiculada pelo jornal Valor, em 5 de junho, intitulada “Oncoclínicas sonda interesse para follow-on”, a Oncoclínicas (ONCO3) comunicou a seus acionistas e ao mercado em geral a intenção de realização de potencial oferta pública de distribuição primária e secundária de ações ordinárias de sua emissão nesta terça-feira (6).
A potencial oferta, assim como qualquer operação deste tipo, está sujeita, entre outros fatores, às condições do mercado de capitais brasileiro, à obtenção das aprovações necessárias, de acordo com a empresa, que citou ainda como fatores condições políticas e macroeconômicas favoráveis.
Na avaliação da XP Investimentos, a oferta poderia trazer liquidez adicional às ações – atualmente, em uma média, R$ 14,8 milhões ou 1,7 milhão de ações por dia, considerados os últimos sessenta e três pregões (aproximadamente três meses) – e torná-las mais amplamente atrativas para fundos maiores.
Atualmente, o free float foi apurado em 145,6 milhões de ações, o que equivale a R$1,4 bilhão, e se a oferta totalizar R$ 1,2 bilhão – valor mencionado em um veículo de notícias – poderia quase dobrar o tamanho do free float.
Além disso, Rafael Barros e Raphael Elage escrevem que um aumento acentuado da liquidez poderia tornar as ações atrativas para fundos maiores, o que poderia impulsionar ainda mais a liquidez.
Analistas consideram que os sólidos fundamentos da empresa permanecem inalterados pelas notícias e pelo anúncio, e assim mantiveram a ação como a nossa favorita dentro da cobertura do setor de saúde.
A recomendação de compra foi feita com o preço-alvo de R$ 16,60, o que implica em um potencial de valorização de 67,2%.