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Petrobras (PETR4)(PETR3): Goldman Sachs segue com recomendação neutra para ação

Com possiblidade de mudanças na política de preço, analistas veem um espaço limitado para aumento do capex sob a paridade de exportação para preços de combustível

- Tânia Rêgo/Agência Brasil
- Tânia Rêgo/Agência Brasil

Nesta quarta-feira (5), o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira (PSD-MG), afirmou que vai haver mudança na política de preços dos combustíveis praticada pela Petrobras (PETR3; PETR4).

No entanto a estatal comunicou hoje (6) que não recebeu qualquer proposta do Ministério das Minas e Energia (MME) a respeito da alteração da política de preços da companhia e reafirmou o compromisso com a prática de preços atual.

A petroleira reafirmou manter os preços competitivos e em equilíbrio com o mercado nacional, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais.

O Goldman Sachs estudou diversos cenários de mudança de possíveis mudanças de preços na Petrobras.

Em resumo, os analistas veem um espaço limitado para aumento do capex sob a paridade de exportação para preços de combustível ao assumir um rendimento FCF (Fluxo de Caixa de Financiamento) de referência, de 15%. 

"Notamos que embora a lucratividade da empresa fosse de fato impactado em um cenário onde os spreads se normalizam globalmente e o PBR (petróleo brasileiro) converge para a paridade de exportação (da atual política de paridade de importação – IPP) ainda vemos a empresa entregando FCF e EBITDA/bbl positivos", diz o relatório. 

O Goldman ressalta que a análise não considera o risco negativo do PBR potencialmente absorver todas as importações de diesel e de gasolina do país, portanto a avaliação pode ficar apertada.

A instituição segue com recomendação neutra para os papéis da Petrobras. O preço-alvo para PETR4 é de R$ 25,50, um upside de 4,7%.

Já em relação aos papéis PETR3, o preço-alvo é R$ 28,00, com upside de 2,2%.