O conselho de administração de Sequoia (SEQL3) aprovou o aumento do capital social de, no mínimo, R$ 50.000.001,00 e, no máximo, R$ 100.000.000,50 mediante a emissão de ações ordinárias para subscrição privada.
Serão emitidas, no mínimo, 33.333.334 e, no máximo, 66.666.667 de ações.
O preço de emissão foi definido em R$ 1,50.
Os recursos da operação serão destinados à preservação da estrutura de capital e da posição de caixa, e para fazer frente às necessidades de capital de giro.
Em relatório, o BTG Pactual pontuou que, embora o processo traga desafios de curto prazo e pressões, acredita que a operação possa ajudar a melhorar o sentimento do mercado em relação aos papéis e garantir um balanço mais leve posteriormente.
Os analistas Lucas Marquiori e Fernanda Recchia escrevem que, apesar da diluição patrimonial, o aumento de capital fora atrativo para os atuais acionistas, com desconto de 16% sobre o preço registrado no fechamento da véspera do anúncio.
Além disso, a operação representou uma pequena exigência de capital para os mesmos, avaliaram os analistas. Eles dizem acreditar que a injeção de capital remove um excesso de estoque relacionado a posição de liquidez da empresa.
Dada a rápida deterioração do mercado de comércio eletrônico, a operação deve permitir que a empresa mude o foco para o desempenho superior e reverter contratos abaixo da média.
Marquiori e Recchia veem a avaliação atual do SEQL3 de 3x EV/EBITDA como inegavelmente barato, o que fez com que os analistas reiterassem sua recomendação de compra.
O BTG Pactual pretende revisar números em breve para incorporar tendências recentes e as ações recém-emitidas de Sequoia (SEQL3).
Os papéis caíam 11,2%, ao preço de R$ 1,58 cada, às 10:50 desta terça-feira (25).