A Suzano (SUZB3) registrou um lucro líquido de R$ 5,243 bilhões no primeiro trimestre deste ano, um declínio de 49,0% em relação ao apurado no mesmo período de 2022.
Por volta de 11:00 desta sexta-feira (28), os papéis da companhia avançavam 0,32%, ao preço de R$ 38,12.
O Bradesco BBI reiterou a recomendação de venda das ações de Suzano, com o preço-alvo de R$ 54,00, porque prevê que o dinamismo dos lucros da empresa deve enfraquecer ainda mais devido à queda nos preços da celulose, além de estimarem um espaço limitado para uma reclassificação no curto prazo.
Em geral, os analistas Thiago Lofiego, Isabella Vasconcelos e Camilla Barder avaliam que os resultados vieram mais fracas que as expectativas do próprio banco e do consenso de mercado.
Do lado positivo, contudo, veem sinais de estabilização no valor contábil das mercadorias vendidas, embora não descartem alguma pressão sobre a categoria neste segundo trimestre, devido a concentração de paradas para manutenção.
Além disso, a Suzano revisou seus investimentos para o Projeto Cerrado, com o ajuste da inflação e a decisão de diminuir os riscos operacionais com a execução de certas partes do projeto que seriam adquiridas de terceiros.