Em fevereiro de 2021, o número de investidores pessoas físicas na B3, a bolsa de valores brasileira, atingiu a marca de 3.344.847, uma alta de 99%, quando comparado com o ano de 2019.
Uma das explicações para esse aumento expressivo de novos investidores é a taxa básica de juros, a Selic, em sua mínima histórica de 2% ao ano. Com isso, os investidores veem na renda variável uma oportunidade de retorno de rentabilidade maior.
Quando você compra uma ação, está adquirindo uma parte da empresa. Só neste ano, a bolsa de valores brasileira já recebeu 15 empresas novas, totalizando 418 companhias. Apesar do aumento do interesse, muitos investidores ainda têm dúvidas sobre quais fatores que podem mexer com suas ações devem ser observados nas companhias.
Se você está pensando em comprar ações, veja quais características são importantes de se avaliar antes de tornar-se sócio de uma companhia.
Como analisar
A principal dica dos especialistas é realizar uma análise sistêmica das empresas, ou seja, levar em consideração seus resultados recentes e as perspectivas para o mercado em que ela atua.
A curto prazo – e no day trade –, muitos investidores experientes costumam utilizar a análise técnica, que se baseia na análise do comportamento do mercado, observando a relação entre oferta e demanda de uma certa ação.
Se você é novo no mercado de ações (ou até mesmo já tem experiência), o mais indicado é acompanhar as notícias e análises do mercado e das companhias, que são divulgadas em veículos jornalísticos, como a própria SpaceMoney.
Fique de olho nas oportunidades
Em diversos momentos, muitas ações podem apresentar preço abaixo do que seria considerado normal por conta de diversas questões, relacionadas ao contexto do mercado, macroeconomia e até mesmo eventos políticos. Nesses casos, é fundamental reconhecer a oportunidade e ter em vista o futuro, analisando se ela pode ou não se valorizar.
Um exemplo famoso dessa visão de janelas de oportunidades está em um dos investimentos de Warren Buffett, considerado um dos maiores investidores de todos os tempos. Durante a crise de 2008, Buffett adquiriu compras de US$ 5 bilhões nas ações do Goldman Sachs e no Bank of America. Nos cinco anos que se seguiram, esses investimentos geraram cerca de US$ 10 bilhões em lucro entre pagamentos e dividendos.