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Ibovespa retoma sessão após segundo circuit breaker da semana; dólar sobe

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O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, retomou a sessão após bater o ponto de circuit breaker, um mecanismo de defesa contra a volatilidade, pela segunda vez na semana no pregão desta quarta-feira (11). Por volta das 15h15, as perdas chegaram a 10,11%, a 82.887,24 pontos. No retorno das negociações, por volta das 15h50, as perdas eram de 10,24%, aos 82.769,09 pontos.

No começo da tarde, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que o surto de COVID-19 é uma pandemia, e o número de afetados e óbitos deve aumentar. E isso aumentou a tensão nos mercados internacionais, que já caíam.

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Em redes sociais ficaram em polvorosa com a segunda parada da bolsa na mesma semana:

O dólar comercial tinha alta, com valorização de 1,99% ante o Real e cotado a R$ 4,738. Hoje, o Banco Central oferta 20 mil contratos de swaps cambiais.

A semana começou com pânico generalizado nos mercados com o preço do petróleo e os receios com o coronavírus. Na segunda-feira, a bolsa ficou parada por meia hora, com o o primeiro circuit breaker da semana. Ontem, o Ibovespa ensaiou recuperação com alta de mais de 7%.

Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei teve recuo de mais de 2%. A Bolsa de Xangai também encerrou o pregão com perdas.

Na Europa, DAX 30 operava com leve queda. O FTSE 100 caía mais de 1%. O índice CAC 40 também operava em campo negativo. Já em Nova York, Dow Jones tinha perda de quase 5%, enquanto o S&P 500 operava em queda de 4,5%. A Nasdaq perdia mais de 4%.

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Petróleo

Após a queda de 30% no início da semana, o petróleo voltava a cair, com o anúncio de que a petroleira estatal saudita elevará a produção ao máximo. Ontem, houve alívio com a sinalização de trégua russa. A guerra de preços do óleo começou com a discordância entre Rússia e Opep em relação aos cortes de produção.

Coronavírus

No começo da tarde, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que o surto de COVID-19 é uma pandemia, e o número de afetados e óbitos deve aumentar. No entanto, o diretor Tedros Adhanom Ghebreyesus ressaltou que a nova classificação não deve alterar o que já está sendo feito pelos países.

A doença, que parece ter se estabilizado na China, continua a aumentar em outros países. Na Itália, os casos passaram de 10 mil, enquanto os EUA já chegaram a mil infectados. Ao redor do globo, são mais de 120 mil ocorrências, com mais de 4 mil mortos.

Ontem, os mercados se animaram com a promessa do presidente norte-americano, Donald Trump, de apresentar um pacote de medidas econômicas para conter os estragos com o coronavírus. Marcado para ontem à noite, o anúncio foi postergado, adicionando mais volatilidade ao pregão de hoje.

Por outro lado, o Banco Central inglês cortou sua taxa de juros em 0,5 p.p. para 0,25% a.a. Amanhã, quinta-feira, o Banco Central Europeu tem sua reunião monetária, e a presidente Christine Lagarde prometeu medidas.

IPCA

A inflação oficial, o IPCA, foi divulgada na manhã desta quarta-feira (11). No mês de fevereiro, o índice ficou em 0,25%. No acumulado anual, a alta é de 0,46%.

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