Ibovespa
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava com alta durante o pregão desta quarta-feira (4). O desempenho refletia o otimismo internacional, com os mercados precificando as eleições norte-americanas.
Por volta das 15h05, os ganhos eram de 2,29%, aos 100.111 pontos.
Com o maior apetite ao risco, o dólar caía forte. A moeda norte-americana tinha desvalorização de 1,45%, cotada a R$ 5,57.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
- Nikkei 225 (Jap): 1,73% ↑
- Shangai Composite (Chi): 0,30% ↑
Europa (encerrados)
- DAX 30 (Ale): 1,98% ↑
- FTSE 100 (Ing): 0,39% ↑
- CAC 40 (Fra): 1,24% ↑
EUA
- Dow Jones: 1,93% ↑
- S&P 500: 2,13% ↑
- Nasdaq: 2,34% ↑
Nos EUA
Ao longo da contagem dos votos no dia de ontem, o candidato democrata Joe Biden consolidou a liderança para a Casa Branca. Faltam ainda 5 estados, mas Nevada e Georgia devem ser o suficiente para eleger o novo presidente dos Estados Unidos. O atual presidente, Donald Trump, conseguiria reverter a derrota vencendo na Geórgia, na Carolina do Norte e na Pensilvânia, além de precisar de uma virada em Nevada. Assim, o cenário mais provável é vitória de Biden, com maioria de democratas na Casa dos Representantes e controle republicano no Senado.
Fed
A corrida eleitoral ofusca outro grande acontecimento para o mercado: a reunião do Federal Reserve, o banco central norte-americano. A taxa de juros, na mínima histórica entre 0% e 0,25%, deve ficar inalterada, mas os investidores devem acompanhar o discurso do presidente Jerome Powell às 16h30.
Na Europa
Com a nova onda de coronavírus no continente, as vendas no varejo caíram 2% em setembro na Zona do Euro. Enquanto isso, Banco da Inglaterra manteve sua taxa básica de juros a 0,1%, mas ampliou seu programa de recompra de títulos públicos, com reforço de 150 bilhões de libras.
Balanços
Depois do pregão, AES Tietê, BK Brasil, Engie, Iguatemi, JHSF, Lojas Renner, Sanepar, Tenda e Valid publicam seus resultados para o 3º trimestre.
Em Brasília
No cenário local, destaque para a derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro à extensão da política de desonerações a 17 setores no Congresso. Assim, governo terá de reduzir R$ 4,9 bilhões em despesas do orçamento de 2021. A situação era esperada, com o governo não apresentando uma contraproposta a tempo.