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Confira as 6 melhores dicas de investimento

13 setembro 2019 - 22h00Por Redação SpaceMoney

Investir é fundamental para quem quer ter uma vida financeira mais próspera. Isso permite atingir de forma menos complicada os objetivos desejados, sejam eles a manutenção de uma reserva financeira, a melhoria na qualidade de vida ou o aumento do patrimônio pensando no futuro. Contudo, pode ser complicado compreender plenamente como funcionam os diversos tipos de investimento disponíveis no mercado. Por isso, neste artigo, apresentamos as dicas de investimento da SpaceMoney. Elas ajudarão você a se orientar na busca pelo melhor destino para o seu dinheiro. Tenha uma boa leitura e anote todas as nossas dicas!

Quais as melhores dicas de investimento?

Iniciamos este texto mostrando a importância de se investir dinheiro. E se você está lendo-o, é sinal de que, neste exato momento, já compreende tal fato e está interessado em colocar seu dinheiro em aplicações que proporcionem boa rentabilidade, indo além das opções mais comuns e frequentes do mercado, como a caderneta de poupança. No entanto, alguns cuidados devem ser observados para que esse desejo de alcançar um bom retorno não seja afetado, transformando-se em perdas. Pensando nisso, as dicas abaixo servem como uma ótima orientação para quem precisa de mais informações na hora de tomar decisões tão importantes, como decidir qual tipo de investimento merece receber seus recursos.

1. Avalie sua situação financeira e faça um planejamento

Toda decisão de investimento, independentemente do seu porte, passa por uma avaliação sincera por parte do investidor de sua condição financeira, que deve considerar se o seu atual momento permite aplicar dinheiro e de que forma isso deve ser feito. Sem isso, os investimentos, por melhores que sejam, podem não trazer o resultado esperado. Quem tem dívidas, por exemplo, deve priorizá-las, e isso tem uma razão prática: é pouco provável encontrar uma aplicação de baixo risco com rendimento superior aos juros cobrados pela maioria das modalidades de crédito disponíveis no mercado. Basta pensar nas taxas cobradas no cartão de crédito ou cheque especial, que estão entre as mais altas praticadas.

Se as dívidas já estiverem fora do radar, verifique como anda seu orçamento mensal. Considere se as suas fontes de renda são maiores ou não que as despesas (ou seja, se você recebe mais do que gasta).

Quando não há sobras no seu orçamento, fica complicado investir. Se a sua renda estiver toda comprometida com as despesas, anote todos os gastos e veja onde é possível reduzi-los. Sem dívidas e com um orçamento que permite uma margem para investimentos, é preciso também pensar em uma reserva financeira, para cobrir imprevistos ou para quando a situação apertar. Esse montante deve, preferencialmente, ficar em uma aplicação financeira com alta liquidez, que não impeça resgates de forma rápida e sem muita perda de rentabilidade. Alguns fundos de investimento e títulos do Tesouro Direto oferecem isso. Nessa hora, contar com uma assessoria financeira pode fazer a diferença. E um das maneiras de buscar apoio é por meio de um agente autônomo de investimentos, profissional capacitado que desempenha o papel de indicar e orientar novos investidores em busca das aplicações que tragam o melhor retorno e podem ser uma alternativas aos bancos tradicionais.

2. Defina objetivos

Investir sem saber quais são seus objetivos é como sair de casa sem decidir aonde quer chegar: é possível até ir a algum ponto, mas isso custará mais tempo e recursos. Por isso é tão importante definir seus objetivos ao investir, e isso deve ser feito considerando tanto o curto quanto o médio e longo prazo, sempre. Por curto prazo, entenda aqueles objetivos de menos de 2 anos. O médio prazo considera períodos entre 2 e 5 anos, e o longo prazo, acima desses 5 anos. Mas o prazo não é o único aspecto a ser levado em conta quando o assunto é definir seus objetivos. Eles precisam ser específicos e mensuráveis. Ou seja, “ficar rico” não é um objetivo, por exemplo, já que não dá para especificar nem calcular de maneira certeira o que é ficar rico.

3. Conheça seu perfil

Não saber qual é o seu perfil antes de investir é o erro mais frequente mesmo entre investidores com mais experiência no mercado. Compreender o seu comportamento ao lidar com aplicações financeiras pode ajudá-lo a encontrar aquela mais alinhada às suas necessidades e expectativas. Geralmente, os investidores são organizados em três grandes grupos, que dizem respeito à tolerância ao risco de cada um deles. Assim, temos os conservadores, os moderados e os arrojados. Diante da importância em conhecer o perfil antes de investir, separamos um tópico mais abaixo só para discutir isso, com dicas para realizar essa identificação.

4. Entenda os custos para investir

É preciso calcular quais são os custos de cada investimento, já que esse fator impacta diretamente a rentabilidade líquida obtida com cada aplicação financeira. Assim, um investimento pode ter boa parte do seu retorno comprometida se esse aspecto não for considerado. Entre os custos mais comuns, estão taxas de corretagem (cobradas por bancos e corretoras), taxas de custódia, taxas administração e impostos, como o Imposto de Renda e o IOF. Dificilmente um mesmo investimento sofrerá com a cobrança de todas essas taxas. Ao mesmo tempo, é possível encontrar opções isentas. De todo modo, pese sempre o impacto dessas cobranças sobre seus rendimentos. Não desconsidere logo de cara aquelas de que são cobrados impostos, já que, ainda com essa incidência, elas podem oferecer bons retornos.

5. Diversifique suas aplicações

Outra dica indispensável para quem quer gerir seus investimentos de maneira inteligente é que a regra da diversificação seja sempre seguida. Por diversificação, compreende-se a estratégia de não colocar todos os recursos disponíveis em uma única aplicação financeira. Essa tática traz dois benefícios. O primeiro deles é que ela dilui os riscos. Ao dividir o dinheiro em diferentes aplicações, se uma delas apresentar problemas, o peso das perdas será menor. A segunda vantagem da diversificação está no fato de que, se ela for bem feita, permite aumentar a rentabilidade.

6. Mantenha o foco

É normal que a motivação que fez você começar a investir se reduza aos poucos. No entanto, é essencial sempre relembrar as razões pelas quais todo esse esforço está sendo feito, a fim de retomar o foco. Com o foco, também é importante cultivar a disciplina, controlando os impulsos de gastar todo o dinheiro acumulado naquilo que talvez não seja tão necessário. A combinação de foco e disciplina colabora, ainda, quando for preciso enfrentar eventuais reveses, já que, com essas características, torna-se mais simples ter a organização necessária para revertê-los.

Como identificar seu perfil de investidor?

Mais cedo neste texto, mencionamos a importância de conhecer seu perfil de investidor como uma das dicas essenciais a serem seguidas para ampliar sua chance de sucesso. Agora, vamos compreender como tal informação é identificada. Para saber qual é seu perfil de investidor, é preciso responder a algumas perguntas, que vão identificar seu comportamento diante dos mais diversos aspectos que envolvem os investimentos. Normalmente, o principal fator considerado é a tolerância aos riscos: quanto maior ela for, mais arrojado é o perfil. É comum que bancos ou corretoras solicitem que novos clientes preencham formulários do tipo para conhecer melhor as características do investidor e, assim, oferecer opções de investimento mais alinhadas a esse perfil. Além disso, é possível encontrar esse tipo de teste na internet. De todo modo, é preciso considerar que o perfil do investidor não é algo imutável. Ele varia de acordo com uma série de condições e deve ser reavaliado constantemente. E por mais que testes forneçam orientações valiosas, o autoconhecimento deve ser sempre o principal guia na hora de perceber como você lida com os riscos ao investir.

Dicas de investimento ideais para cada perfil

A partir das características de cada perfil de investidor, é possível indicar quais aplicações são mais ou menos recomendadas para essas pessoas, conforme você verá abaixo. No entanto, vale sempre relembrar da importância de diversificar a carteira de investimentos, o que implica em não colocar todos os recursos em apenas uma aplicação financeira, por melhor que ela pareça.

Perfil conservador

Os investidores de perfil conservador têm como principal objetivo preservar seu patrimônio, protegendo-o da desvalorização causada pela inflação, por exemplo. Com isso, os retornos obtidos são menores, mas a segurança é bem maior. Assim, esse perfil prioriza investimentos em renda fixa, como os títulos públicos do Tesouro Direto, os CDBs, as letras de crédito e os fundos de renda fixa. Uma pequena fatia do dinheiro pode ser aplicada em opções de renda variável, como ações ou fundos multimercados.

Perfil moderado

O perfil moderado, assim como o conservador, prioriza a preservação do patrimônio, mas conta com uma aversão menor ao risco. Se um investidor com essas características notar uma boa oportunidade de investimento com riscos um pouco maiores, mas que prometa retornos melhores, ele pode optar por essa alternativa, principalmente considerando o longo prazo. Geralmente, por contar com mais recursos e mais experiência em investimentos, uma pessoa de perfil moderado consegue combinar aplicações de diversos prazos, sempre equilibrando riscos com rentabilidade. Desse modo, os moderados dão preferência a fundos multimercados e debêntures (que são títulos de dívida privada), sem, contudo, abrir mão das opções de renda fixa, que ainda compõem a maior parte da carteira.

Perfil arrojado

A principal característica dos investidores arrojados é a sua disposição em correr maiores riscos. Não que isso seja feito sem estratégia, mas faz parte do investidor arrojado tolerar algumas perdas no curto prazo se isso representar ganhos maiores no futuro. Com isso, seu principal objetivo é ampliar seu patrimônio. Tal comportamento é baseado numa personalidade mais fria e num amplo conhecimento do funcionamento do mercado, o que permite estar preparado para momentos de maior instabilidade. Para conseguir investir em busca de retornos maiores (mesmo que isso represente riscos elevados), pessoas de perfil arrojado costumam focar sua atenção em ações com alto potencial de valorização, fazendo muitas operações de curtíssimo prazo, no que é conhecido como day trade.

Quais as formas mais eficientes de acompanhar seus investimentos?

Depois de identificar qual o seu perfil, organizar seu orçamento e escolher os melhores investimentos, não basta ficar esperando o resultado chegar, para somente aproveitá-lo. Todo investimento demanda um acompanhamento, já que diversos fatores podem interferir no seu andamento. Ao manter-se atento ao desempenho das aplicações, é possível corrigir eventuais problemas e destinar recursos para aquelas que estejam rendendo melhor. Esse acompanhamento deve seguir uma periodicidade fixa, mas, na maioria dos casos, esse intervalo de tempo não precisa ser tão rigoroso. Quem, por exemplo, tem investimentos em renda fixa pode se limitar em fazer verificações mensais e avaliações mais completas semestralmente. Consultas mais frequentes do que isso podem gerar ansiedade desnecessária. De todo o modo, siga o seu planejamento e não considere pequenos movimentos, ainda mais se o seu foco for o longo prazo. Todo acompanhamento, além de uma periodicidade, deve ter um índice de referência para comparação. No jargão, é comum que esse índice seja chamado de benchmark, principalmente quando estamos falando dos fundos de investimento. Investimentos em renda fixa e em alguns fundos costumam seguir o CDI como base de comparação. O CDI é uma taxa que estipula os juros praticados pelos bancos em empréstimos entre si e quase sempre está muito próximo da taxa SELIC. No caso dos títulos de renda fixa, pode-se dizer que eles rendem acima, abaixo ou igual ao CDI.

Por fim, todo acompanhamento de uma aplicação deve incluir uma análise da rentabilidade. Para que essa avaliação reflita de forma correta o rendimento do seu investimento, é preciso considerar não apenas a rentabilidade bruta, mas também a líquida, que é obtida após o cálculo de todos os descontos, o que inclui taxas e impostos a serem pagos, seja durante o período de aplicação, seja no momento do resgate.

Nessa hora, os agentes autônomos de investimento também podem ajudar bastante. Eles conseguem identificar se a carteira elaborada está rendendo acima ou abaixo do esperado e o que fazer para manter ou modificar a combinação de investimento, sempre em busca da melhor relação risco/retorno. Essas são apenas algumas orientações e dicas de investimento, que, por mais que sejam importantes, não dispensam que se continue estudando sobre as melhores formas de lidar com o dinheiro. Quanto mais conhecimento adquirido, maior a chance de obter sucesso e, com isso, atingir seus objetivos tão desejados. E, se for o caso, não hesite em contar com ajuda profissional para tocar suas aplicações de uma forma mais inteligente. Quer falar com um assessor de investimentos? Preencha o formulário do link agora mesmo! [rock-convert-cta id="52614"]