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ISE e ICO2: entenda os índices socioambientais da B3

ISE e ICO2: entenda os índices socioambientais da B3

O principal índice acionário da B3, a bolsa de valores brasileira, é o Ibovespa, que reúne as empresas com as ações mais negociadas nos últimos meses. Entretanto, há outros dois índices que, desde sua criação, atraem o olhar do investidor por aliar rentabilidade a sustentabilidade, estimulando empresas a melhorar sua governança corporativa e a gestão de seus impactos sociais e ambientais.

O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e o Índice Carbono Eficiente (ICO2) possuem enfoques e critérios de seleção distintos, mas ambos servem como referência, aos olhos do mercado, para quem busca empresas com boas práticas. O investidor pode, portanto, comprar ações das companhias que os compõem ou procurar fundos que fazem isso.

A seguir, conheça as principais características dos índices de sustentabilidade da B3:

ISE: rentabilidade superior e menor volatilidade que o Ibovespa

O ISE reúne empresas com boas práticas socioambientais e de governança corporativa e, atualmente, é composto por 33 ações de 28 companhias. (Ver quadro abaixo)


Fonte: B3

Desde sua criação, em 2005, a valorização do ISE foi de 203,80%, contra +175,38% do Ibovespa, segundo relatório da B3 (base de fechamento em 27/11/2018). Entretanto, no mesmo período, o ISE teve ainda menor volatilidade: 24,22% em relação a 27,04% do Ibovespa.

Índice Carbono Eficiente – ICO2

O ICO2 é composto por ações de companhias que aceitaram participar dessa iniciativa adotando práticas transparentes com relação à gestão de suas emissões de gases efeito estufa (GEE).

Atualmente, a carteira do ICO2 reúne as seguintes empresas: B3, Bradesco, Banco do Brasil, BRF, Braskem, BR Malls, CCR, Cielo, Itausa, ItauUnibanco, Klabin, Eletrobras, Cemig, Embraer, Gol, Natura, Magalu, JBS, Lojas Americanas, Lojas Renner, Mutiplan, Pão de Açúcar, Petrobras, Santander, Suzano Tim, Ultrapar, Telef, Weg.

Desde sua criação, em 2010, o ICO2 só registrou desvalorização em 2011 e 2015. Em 2018, sua valorização foi de 12,80%, enquanto o Ibovespa aumentou 15,03%.

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