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Vale a pena investir em follow-on de FIIs? Confira dicas do Banco Inter

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Um follow-on de Fundos Imobiliários (FIIs) acontece quando a Oferta Pública Inicial (IPO) já realizou-se e ocorrerá uma nova emissão de cotas, a fim de obter recursos financeiros. O Banco Inter explica, em relatório publicado na última quarta-feira (07), que há muitas vantagens nesse tipo de operação. Beneficiam-se tanto investidores que já possuem cotas dos FIIs quanto aqueles que ainda não entraram no negócio.

Entre os principais benefícios do follow-on, o Inter inclui a isenção de imposto de renda (IR) nos dividendos; o termo indica as partes do rendimento divididas pelo FII entre seus acionistas, não tributáveis para pessoas físicas. A instituição financeira cita também o acesso a empreendimentos imobiliários de qualidade, a depender do portfólio do fundo.

O documento do Inter explica que, mesmo com a emissão de novas ações, os investidores que participaram de IPOs dos FIIs têm preferência em relação a novos cotistas. Assim, podem aumentar sua participação na proporção de suas cotas atuais e, após esse processo, o excedente é ofertado ao público.

De acordo com o documento, os recursos obtidos com a nova emissão têm algumas possibilidades de uso. Entre elas, estão adquirir novos ativos ou aumentar a participação em outros. O processo contribui ainda para aumentar de liquidez do fundo e reduzir o risco para os cotistas.

Conheça vantagens

A participação em um follow-on de FIIs possibilita a diversificação da carteira dos investidores com alocação de poucos recursos; a rentabilidade líquida também supera investimentos feitos diretamente no setor imobiliário. Ademais, há proteção, a longo prazo, contra variações da inflação e a possibilidade de venda de frações do empreendimento.

Além disso, ainda na comparação com o investimento direto em imóveis, o Inter ressalta que os FIIs apresentam mais comodidade. Não há a necessidade de corretores, taxas e outras burocracias que fazem parte da compra e gestão de um imóvel físico.

Ainda assim, a instituição financeira aponta que, apesar das vantagens, cabe avaliação do portfólio antes da tomada de decisão sobre entrar ou não na oferta. Para investidores com carteiras balanceadas, o aumento ou início da participação em um fundo pode não interessar no momento em que o follow-on é oferecido.